sexta-feira, 27 de julho de 2007

Juiz nega pedido de fechamento de Congonhas

O juiz Clécio Braschi, da 8ª Vara Cível da Justiça Federal de São Paulo, rejeitou, na noite desta sexta-feira, o pedido do Ministério Público Federal (MPF) solicitando o fechamento do Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital, durante as investigações sobre o acidente envolvendo o Airbus A320 da TAM, ocorrido no último dia 17 de julho.

» Opine sobre o assunto
» vc repórter: seu vôo atrasou? relate

Para o juiz, as investigações não podem impedir o funcionamento do aeroporto, o que agravaria a crise no setor aéreo. Segundo ele, as obras de restauração das pistas de Congonhas já estão sendo realizadas e as operações podem seguir normalmente.

O MPF havia entrado, no dia do acidente com a aeronave da TAM, com uma ação civil contra a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pedindo o fechamento imediato do Aeroporto Internacional de Congonhas.

A ação pedia a interrupção de todas as operações de pouso e decolagem nas pistas principal e auxiliar do terminal, segundo informou a assessoria de imprensa do MPF. O pedido foi assinado pelos procuradores da República Fernanda Taubemblatt e Márcio Schusterschitz.

O MPF pedia que o aeroporto não operasse até que fossem confirmadas as devidas condições de segurança e afastadas as dúvidas trazidas pelo acidente.

O Airbus, que fazia o vôo JJ 3054 e partiu de Porto Alegre no final da tarde de terça-feira passada, não conseguiu parar ao aterrissar no início da noite no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, passando por cima da avenida Washington Luís antes de se chocar com um posto de gasolina e um prédio da TAM Express, onde havia funcionários trabalhando.

Estima-se que chegue a 200 o número de vítimas da tragédia, sendo que 188 estariam no avião e as demais estariam nos arredores e no prédio atingido pela aeronave.

0 comentários: